+ 1000 visualizações

    Enfim, 1000 visualizações. É pouco pra muita gente; e é verdade. Mas, a minha felicidade se baseia na realidade de que nunca consegui continuar um blog por mais de uma semana.

    O Desventuras Literárias surgiu por acaso e achei que ele sumiria da mesma maneira. No entanto, eu continuei por mais tempo que o esperado e só tive benefícios. Aperfeiçoei meus hábitos de leitura, voltei a escrever depois de um hiato tão longo e descobri um mundo literário na internet.

    A cada dia tenho vontade de escrever mais e melhorar o que já foi feito. Acabei de mudar o layout, ainda tá bem longe do que eu quero de verdade, mas aos poucos as coisas vão chegando. 

   

    Por fim, obrigada! (:

Resenhando desventuras #6 - Anna e o beijo francês

    Depois de tanto ouvir falar e ver vídeos sobre, terminei comprando Anna e o beijo francês. Apesar de não gostar do título e de não ser uma das minhas prioridades na wishlist, decidi comprar quando vi uma feira de livros na minha faculdade. E eu posso dizer com toda a certeza: me arrependeria horrores se não comprasse.

    Fazia muito tempo que não lia um livro tão fofo. Anna e o beijo francês tem uma ambientação fantástica, fato esse que me fez lê-lo em um dia e meio. Tirando o fato de que eu sou fascinada pela França, fui conquistada desde a primeira página; o livro é de leitura leve, super gostosa e que combina bem com um fim de tarde chuvoso, rs. 

     O roteiro - a princípio - parece ser bem clichê, mas a maneira como a autora dispôs os fatos, a caracterização dos personagens (MUITO bem feita, diga-se de passagem), os filmes citados e todo o clima parisiense, me envolveu. A sensação que fica quando o livro termina é a de um gostinho doce na boca; reafirmando o que eu disse, tenho que frisar o fato de que passei a as duas semanas seguintes ouvindo a soundtrack de Amelie e desejando infinitamente mais conhecer a França.

    Se a intenção é ler uma história legal, divertida, doce e com clima parisiense, Anna e o beijo francês é leitura mais que recomendada. Bonne lecture!

Compras desventuradas #3 - Julho/2013

    Nesse mês de julho, o espírito consumista se instalou em mim de um jeito absurdo. Apesar de ter zilhões de coisas pra fazer + estágio + dança + faculdade, o cheiro das páginas novas me hipnotizou e pareceu deixar as demais obrigações em segundo plano. Obviamente não me tornei irresponsável, mas não vou negar que os livros tomaram um espaço maior do que poderiam durante essa primeira quinzena de Julho, rs.

    

       Lá vai o estrago:

       

Pra começar, resolvi que a partir de agora já poderia comprar alguns e-books (até porque já cansei dos gratuitos pra passar o tempo). Pesquisei os preços dos e-books e dos livros físicos e comprei os que dispunham de maior desconto:

e-Books

1 - O livro do amanhã

Já tinha visto algumas resenhas sobre ele na internet e achei interessante. O livro físico custa R$ 31, 90, enquanto que o e-book saiu por R$ 18, 99; achei válido e comprei. Terminei na semana passada e pretendo fazer resenha em breve.

2 -  1968: eles só queriam mudar o mundo

Tava maluca pra ter esse livro há muito tempo, mas o preço sempre fazia com que eu o adiasse na minha wishlist. O volume físico custa R$ 54,00 e eu comprei na Kobo Books por R$ 10, 00! Nunca vibrei tanto por um desconto.

3 - Extraordinário

Assim como o Livro do Amanhã, já tinha visto algumas resenhas e fiquei super curiosa pra ler. O livro custa R$ 24,90, já o e-book saiu por R$ 13, 41; desconto generoso. Tô quase acabando e já ansiosa pra fazer a resenha.

4 - O método da interpretação dos sonhos

Se trata de um dos principais capítulos do livro "A interpretação dos sonhos" de Freud. Sempre quis ler, mas o preço não é lá muito convidativo, então adiei a compra. Mas vi esse capítulo à venda na Kobo Books e resolvi levar; o melhor: pela bagatela de R$ 3,00.

Por último, baixei um gratuitamente, que - apesar do título - é do Neil Gaiman. Foi: 

5 - Como falar com as garotas nas festas

Livros físicos

Estava eu, saindo calmamente da universidade, quando vejo uma Feira de Livros no térreo do prédio. Enlouqueci, obviamente. Terminei levando:

1 - Bruxos e bruxas

Já tem um tempo que quero esse livro, só pela divulgação que - diga-se de passagem - foi extremamente criativa. Quero começar a ler logo. Custo: R$ 25,00

2 - Anna e o beijo francês

Confesso que não era uma das minhas prioridades, mas por ter visto TANTA gente falando bem e escrevendo resenhas maravilhosas, resolvi levar. Custo: R$ 20,00

Então, até agora esse foi o estrago do mês. Não lembro a última vez que comprei tanto; e sobre a fatura do cartão no fim do mês, deixo para outros carnavais, rs.

Resenhando desventuras #5 - Água para elefantes

    Começo a resenha com uma confissão: comprei o livro pelo preço e por envolver Veterinária. Na época do lançamento, apesar da divulgação e dos comentários positivos ao meu redor, não desenvolvi nenhum tipo de empolgação. Não sei bem ao certo o porquê, mas o fato é que não quis ler; no entanto, em uma das minhas idas ao Submarino terminei comprando e não, não me arrependo.

    Como já foi dito na sinopse, o livro conta a história de um jovem prestes a se formar em Medicina Veterinária que perde os pais abruptamente. Na minha opinião, Sara Gruen conseguiu tornar um roteiro clichê em uma história delineada por amor; história essa que não se torna melosa em hora alguma, que trata a vocação do Jacob de uma maneira sutil e apaixonada. Acredito que o diferencial do livro se dá pelo enfoque da autora, a qual ao invés de evidenciar o sofrimento do jovem pela perda dos pais, enfatiza a paixão do mesmo pela Veterinária e a forma de lidar com a dor que ele desenvolve.

    Os momentos de contato entre Jankowski e os animais, são retratados de uma maneira sensível e conseguem transportar o leitor para o instante narrado; alguns chegaram a me deixar arrepiada. Porém, a relação desenvolvida entre o veterinário e a elefanta Rosie é, de fato, o que mais emociona durante a leitura do livro. É algo que vai além de qualquer obrigação e profissão, algo que não se encontra em aulas e palestras, algo que já nasceu com o próprio Jacob.

    Apesar de alguns momentos tristes, a história é linda. Recheada de sorrisos, arte e dança, Água para Elefantes merece um lugar na prateleira de todo leitor que se preze. Recomendo sem hesitar. Boa leitura!

Resenhando desventuras #4 - Morte Súbita

Cá estou eu cumprindo meu papel de blogueira relapsa; perdoem a demora, mas a correria é grande. Antes tarde do que nunca, né?

Nesse hiato forçado, eu não deixei de ler; no entanto, o ritmo foi bem menor. Terminei Morte Súbita e - finalmente -  A rainha do castelo de ar, da Trilogia Millenium (resenha em breve, promise!). Além desses, li mais alguns livros no Kobo e O melhor das comédias da vida privada; também comecei Água para elefantes e Quatro Estações. Resenha de todos esses virão!

 

Enfim, o que falar de Morte Súbita? Confesso que o livro já tinha minha prévia simpatia por ser da J. K. Rowling. A história se baseia na morte do presidente do conselheiro de Pagford, Barry Fairbrother, que ocorre logo no início do livro. Vários núcleos de famílias e personagens são envolvidos na trama, todos interligados e ligados de alguma maneira ao conselheiro. 

Acredito que esse é um dos fatores determinantes para que o livro seja de leitura rápida, pois além de mesclar várias histórias diferentes, tem uma escrita objetiva e ao mesmo tempo detalhada, do jeito que só a Rowling é capaz de fazer. A caracterização dos personagens é super bem feita, sendo possível montar uma imagem bastante fidedigna dos mesmos; em sua maioria, são adolescentes, entretanto, o contexto é adulto. Temas polêmicos são retratados, mas não de forma clichê, como já é de costume se ver por aí; pra quem tem o costume de assistir séries, pode notar uma leve semelhança com o seriado Skins.

O livro como um todo é ótimo, eu leria novamente, sem dúvidas. Recomendo bastante e atento para o fato de que não lembra NEM DE LONGE a saga Harry Potter; pra quem ainda tem receio, por não gostar de ficção ou por não querer comparar com o best seller da autora, ou por qualquer outro motivo. Quebrem esse tabu e leiam! É bastante real e do Harry Potter só herdou a forma de ser escrito, que - diga-se de passagem - é super envolvente.

Eu comprei pelo Submarino (experiência de compra aqui). Os preços variam, então fiquem sempre ligados nas promoções; o preço de Morte Súbita é um pouco salgado, mas vale a pena o investimento, eu garanto.

Tentei escrever mais, mas os spoilers estavam insistindo em escapar dos meus dedos; então resolvi ser bem sucinta e deixar que a curiosidade de vocês seja aniquilada quando lerem o livro. Boa leitura!

Listas desventuradas #2 - Os 5 livros que nunca terminei de ler

Eu sei que o título do post não é lá dos mais estimulantes, mas achei válido escrever. Engana-se quem pensa que os viciados em leitura - feito eu -, gostam de todos os livros e devoram os amontoados de letrinhas como se não houvesse amanhã. Claro que sempre há o gênero preferido, no entanto, procuro abrir minha mente para todos; só que nem sempre a experiência dá certo.

Não vou tentar me justificar, porque não existem justificativas, rs. O fato é que não consegui terminar esses livros e o máximo que posso fazer é dizer o que me fez escantear os pobres coitados.

1 - Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)

Apesar da sinopse ser bastante convidativa e de eu ser uma amante dos textos detalhados, Machado de Assis brincou com a minha paciência e abusou do perfeccionismo (na minha humilde opinião). Respeito o estilo da época, obviamente, mas não consegui passar da página 53. E não, não pretendo recomeçar a ler. 

ps:  vale salientar que adorei Dom Casmurro; então, nada pessoal, Machado.

2 - Elogio da Loucura ( Erasmo de Roterdã)

Enquanto eu arrumava minha estante pra fazer esse post, me flagrei pensando no porquê de não ter terminado esse livro. É de um contexto interessantíssimo (e quem não leu, recomendo procurar!), mas eu acho que não comprei no momento certo. Ou ganhei algum outro mais interessante...realmente não me lembro. Pretendo recomeçá-lo logo.

3 - O caçador de pipas (Khaled Hosseini)

A princípio, eu achava que não tinha terminado "O caçador de pipas" por ter achado o filme triste e dramático demais. Essa foi uma das poucas vezes em que eu assisti o filme antes do livro, então acreditava que tinha sido só uma experiência ruim. Mas, durante a semana, baixei uma amostra no Kobo de "O silêncio das montanhas" (pra quem não sabe, é o mais novo livro do Khaled) e, sinceramente, não consegui me empolgar. Então, não pretendo recomeçar a ler.

4 - As Crônicas de Nárnia (C. S. Lewis)

Assim que comprei esse livro, fiquei super ansiosa pra recebê-lo. Já havia assistido ao filme e tinha amado; passei semanas encarando o meu guarda-roupa de uma maneira diferente, rs. Quando recebi e comecei a ler, gostei; porém, por motivos de força maior (até então desconhecidos), deixei de lado. Não sei a real circunstância de ter largado, mas, pretendo recomeçar a ler em breve.

5 - O pequeno príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)

Dos que eu nunca terminei, esse é o que mais me incomoda. Todo dia quando passo o olho na estante e vejo ele lá, pedindo 'pelo amor de Deus' pra ser lido, me bate um peso na consciência. Coincidentemente, também parei na página 53 e não voltei mais a ler; tenho "O Pequeno Príncipe" desde os 10 anos. O motivo pra nunca ter finalizado? Desconhecido. Mas eu termino, por questões de honra, rs.

É isso. Espero descobrir e burlar as coisas que me impedem de terminar essas leituras; caso consiga, faço questão de publicar aqui no blog, hihi.

Boa leitura!

Campanha de Incentivo à leitura

Na semana passada, o Desventuras Literárias foi indicado pra participar da Campanha de Incentivo à leitura pelo blog Gole Nerd. Confesso que não esperava e fiquei super feliz por poder fazer parte de uma campanha tão interessante.

Pra quem vai participar, existem algumas regrinhas:

1) Precisa indicar 10 blogs para participar da campanha.

2) Tem que avisar aos blogs indicados.

3) Deve colocar a imagem da campanha no post (essa aí do lado).

4) Responder à pergunta: "Qual livro indicaria para alguém começar a ler", indicando, no mínimo, um livro. 

Os blogs que eu escolhi para participar, foram:

Aceita um leite? 

Livros e vagalumes 

Amount of words 

Corujinha leitora 

Ninhada literária 

Garota It 

Literata 

Viagem literária  
Livros e blá blá blá

Acrobata das letras

E agora vem a parte mais legal e, ao mesmo tempo, mais difícil. Indicar um livro pra alguém ler é uma tarefa a qual eu considero árdua, visto que o gosto para a leitura varia entre cada um. No entanto, decidi arriscar e colocar alguns dos livros que eu mais gostei de ler nos últimos tempos, que são:

1 - A trilogia Millennium

Sim, tá todo mundo cansado de saber que eu recomendo essa trilogia; mesmo não tendo terminado o último livro ainda . 

2 - A saga Harry Potter

Clichê, o mundo inteiro + a torcida do Flamengo já leu, mas eu não posso deixar de indicar. Trata-se de uma excelente arma pra que ainda não é muito fã de leitura, mas está afim de começar. 

3 - Morte súbita

Leiam.

4 - Misto Quente

O melhor livro - na minha humilde opinião - do Charles Bukowski. É um tipo de leitura diferente, mas que me cativou do início ao fim; a partir de Misto Quente, me tornei fã do velho safado.

5 - Em chamas

O livro que eu mais gostei da Trilogia dos Jogos Vorazes (resenha aqui). 

Enfim, vou parar por aqui. Apreciem sem moderação e boa leitura!

Desventuras atuais #1 - O que eu estou lendo

 

Maio: volta às aulas. Sim, aulas me fazem bem, mas meu tempo de leitura reduz absurdamente. Apesar disso, não deixei que parasitos e cavalos tomassem conta de tudo, e comecei a ler três livros. Algumas pessoas não conseguem ler mais de um ao mesmo tempo e eu entendo, no entanto - podem me chamar de louca - sou totalmente o inverso; o fato de ter mais de uma história na cabeça me impulsiona a ler mais ainda.

Como se não bastasse os livros físicos - vocês devem saber -, eu ganhei um Kobo. Baixei mais alguns livros e terminei lendo três.

Os livros

1 - Alta tensão (Harlan Coben)

Ganhei de presente no meu aniversário e só agora consegui começar; à primeira vista parece ser bom.

2 - Millennium - A rainha do castelo de ar (Stieg Larsson)

É o terceiro e último livro da trilogia Millennium (a qual vou resenhar assim que terminar). Já posso adiantar que vale super a pena. 

Ps: comecei a ler faz um tempo, mas engatei realmente nesse mês.

3 - Morte súbita (J.K. Rowling)

Confesso que não queria começá-lo antes de acabar o Millennium, mas a curiosidade falou mais alto.

eBooks

Esse mês as minhas finanças ficaram um pouco reduzidas, então não comprei nenhum eBook, rs. Mas, não podia deixar de ler e baixei alguns gratuitos. É de se esperar que não tenham sido de grande qualidade,  porém serviram pra passar o tempo.

1 - Amor assassino (Bruna P. Caetano) 

Conta a história de uma garota que se apaixona pelo assassino da sua família. No fim, descobri que a autora tem apenas 14 anos. 

2 - Equilíbrio - A vida não faz acordos (Flávia Mariano)

No fim das contas não curti muito, porque percebi que era metade auto-ajuda. Trata-se de uma executiva tentando se libertar da vida de workaholic.

3 - Cidade dormitório (Henrique Komatsu)

O livro mostra contos relacionados à vida urbana e que envolve moradores do Rio de Janeiro; tem leitura rápida e fácil.

A idéia de mostrar o que eu estou lendo veio do blog da Pâm, Garota It; achei super interessante e resolvi mostrar pra vocês.

É isso. Pretendo riscar mais alguns livros da minha wishlist no mês que vem e fazer resenhas dos livros físicos aqui citados assim que acabá-los.  E você, já leu algum livro esse mês?

Compras desventuradas #2 - Kobo Glo

Em termos de leitura sempre me considerei arcaica. Sou totalmente a favor de sentir o cheiro do livro, de ter sua versão física, etc e tal. Partindo desse princípio, me julgava preconceituosa; assim que os eReaders chegaram ao mercado torci o nariz sem nem pensar duas vezes. 

Passado algum tempo, burlei minha opinião e decidi conhecer o Kobo. Não me arrependi.

Pra ficar mais fácil de entender como eu - uma autêntica conservadora literária - me rendi aos encantos do brinquedinho digital, aí vão alguns prós e contras:

Prós

1 - Peso

 Como boa parte de vocês devem saber, o Kobo tem capacidade pra 1.000 ebooks, podendo ser expandida pra 30.000 com um cartão SD. Vale ressaltar que o eReader pesa aproximadamente 150g; a vantagem nisso nem precisa ser explicada. Minha coluna agradece.

2 - Sem reflexo

Ao contrário dos tablets (que são bastante utilizados para leitura), o Kobo não apresenta reflexo, logo, o eBook pode ser lido por horas e horas sem que haja o cansaço da vista. Genial.

3 - Praticidade

O aparelho é altamente fácil de ser utilizado e super funcional; além de ser portátil.

4 - Bateria

A bateria pode durar até 1 mês. Sem mais.

 

5 - Visual

Além de tudo isso, o eReader ainda é bonito, rs.

Contras

1 - Preço

Ainda acho os preços bem salgados, mas posso afirmar que vale cada centavo.

2 - eBooks

A variedade de eBooks ainda é limitada. 

E eu me rendi. Não desgrudei um minuto desde que o recebi; a leitura torna-se mais rápida e eu já consegui baixar alguns livros. No entanto, apesar de todos os benefícios, não vou deixar de comprar livros na versão física; o ato de ir na livraria, o cheiro do café, o cheiro do livro e de marcador novo, ainda me mantêm viva. E isso, nenhum leitor digital do mundo me tira.

Resenhando desventuras #3 - As vantagens de ser invisível + experiência de compra

Fim de tarde de uma segunda-feira: interfone toca. "Chegou uma encomenda pra senhora, dona Mirela." E, finalmente, minhas compras do Submarino estavam em mãos.

A compra

Fiz a compra no dia 14/05 e ela levou 6 dias pra chegar. Os livros vieram muito bem embalados com plástico bolha (infelizmente, esqueci de guardar o pacote - a ansiedade pra ler foi grande - e terminei jogando fora). O prazo final para entrega seria 29/05, então pode-se dizer que levou um tempo razoável. No mais, não tive problemas na compra, pelo contrário, os livros foram entregues antes e em excelente estado. Resumindo: vale a pena comprar pelo Submarino.

O livro

Desde que as cartas me foram apresentadas como gênero textual, passei a cultivar uma espécie de fascínio pelo ato de remeter mensagens para pessoas; sejam elas reais ou imaginárias. Quem leu o post de resenha da Bolsa Amarela, sabe disso. 
Confesso que comprei As vantagens de ser invisível sem nem saber do que se tratava, apenas tinha ouvido falar que o filme era muito bom. Pela quantidade de páginas, resolvi lê-lo primeiro; pena que em um dia já estava guardado na minha estante.
Não lembro a última vez em que li um livro tão rapidamente. Charlie me cativou do início ao fim, de modo que era impossível largá-lo um minuto sequer. Não sei se pelo fato do livro ser totalmente escrito através de cartas ou pela maneira como Charlie retrata sua vida, só sei que me senti presente em cada passagem da vida do jovem. Me identifiquei com várias situações, ri em inúmeros trechos e, - claro - anotei todas as músicas mencionadas. Além de todas as coisas que me fizeram amar Charlie e seus amigos, ainda me deparei com Asleep do The Smiths sendo mencionada e utilizada como plano de fundo em diversos momentos do garoto.
A sensibilidade 'anormal' para um menino de 15 anos, a inteligência, a passividade consequente do amor pelos amigos, o bom gosto musical e - acima de tudo - a lealdade, me fizeram querer ter Charlie como amigo. As vantagens de ser invisível é um livro que, embora pequeno, é portador de uma densidade considerável; ao mesmo tempo em que é dono de uma leveza maravilhosa.
Eu quis a Sam, o Patrick, a Mary Elizabeth, os pais do Charlie, o Bob...queria todos na minha estante. A narrativa é direta, mas não deixa escapar nenhum detalhe, de tal maneira que é possível entender completamente o momento, sem ser inundado por milhões de informações superficiais e desnecessárias. É justamente a sutileza que me encanta.
Por fim, só posso recomendar mil vezes a leitura e desejar que você se sinta tão infinito quanto Charlie.

Resenhando desventuras #2 - A bolsa amarela

Imaginação, diga-se de passagem, sempre foi meu forte. Como se não bastassem as involuntárias viagens intergalácticas feitas pelos meus neurônios, me aparece uma professora de Português exigindo a leitura de alguns livros de Lygia Bojunga. Nunca fui fã de leitura obrigatória; o fato de algo prazeroso ser feito por obrigação, o torna um fardo, e de fardos já basta. Sem alternativas, li A bolsa amarela. Não uma, não duas, mas  - no mínimo - três vezes. 

O livro conta a história de Raquel e sua família. Até ai, nada fora do convencional. No entanto, vale salientar que a autora do livro é Lygia Bojunga, logo, o comum torna-se original em questão de algumas páginas. Raquel é a mais nova de uma família com 4 irmãos, todos muito mais velhos que ela. Há um certa exclusão com a pirralhinha da família; não fosse suficiente ser a caçula, Raquel ainda era fruto de uma gravidez inesperada. Pacote nada generoso.

O desenrolar da história se dá pela imaginação fértil da menina; por se sentir excluída da família, a mesma desenvolve o hábito de redigir cartas para si própria; cartas estas que geram inúmeras confusões entre os irmãos de Raquel, por pensarem se tratar de remetentes reais. Num belo dia de doações feitas por sua tia, Raquel termina com uma bolsa, a qual dá título ao livro. A partir daí, um conjunto de situações acontecem devido à bolsa, às cartas e às vontades da garota que não param de crescer.

No livro, essas vontades têm um caráter simbólico, pois são tratadas de maneira material. A autora descreve o crescimento das mesmas como um objeto que vai inflando à medida que os desejos de Raquel aumentam; por 'crescerem' tanto em determinadas épocas, a garota tem dificuldades em 'escondê-los'. Ter nascido menino é uma de suas vontades mais crescentes.

Através da Bolsa Amarela o leitor é convidado a entrar em um universo paralelo. Imaginação, criatividade, lições de amizade e auto-descobertas são algumas das características que permeiam o núcleo da obra infanto-juvenil. Lygia Bojunga conseguiu - com maestria - inserir uma obra de caráter psicológico no contexto infantil. Trata-se de uma leitura deliciosa e que, mais uma vez, afirma o talento de Lygia. 

Quanto a mim, só posso dizer que fiquei mais 'viajada' que de costume após ler A bolsa amarela. Se foi totalmente benéfico, eu não sei; mas, com toda a certeza, posso agradecer a Lycia por ter me obrigado a conhecer Lygia Bojunga. Quem dera se todas as obrigações fossem assim, não é verdade? 

Boa leitura!

Listas desventuradas #1 - Os 10 livros que marcaram a minha infância

Há quem diga que para meninas não existe brincadeira melhor que boneca. O ato de 'treinar para ser mãe' é inserido na vida das garotas desde que os primeiros sinais de fala e movimentos são alcançados. Eu, particularmente, sempre gostei de brincar de bonecas; gostei tanto que brinquei até os 13 anos. No entanto, algo me foi apresentado no auge da fase mais doce da minha vida: a leitura.

Embora tenha aprendido a ler aos 4 anos e sempre ter ouvido histórias contadas pelos meus pais, só recebi meu primeiro livro quando tinha 8 anos. Daquele dia em diante, as bonecas deixaram de ser protagonistas da minha atenção e foram impiedosamente substituídas pelos amontoados de letrinhas. A prova mais concreta dessa troca foi o fato de que eu passei a frequentar a biblioteca do colégio em absolutamente todos os recreios; decerto era a hora mais feliz do dia.

Foi difícil, mas esses ganharam cadeira cativa na minha infância (e estante, rs):

1 - Pinóquio (C. Collodi): esse foi o meu primeiro livro! Lembro que fiquei super orgulhosa por ter lido um livro grande (223 páginas, hihi).

2 - Harry Potter (J. K. Rowling) : é - somente - a saga da minha vida. 

3 - A droga da obediência (Pedro Bandeira): lembro perfeitamente que foi passado na minha 5ª série, para que a turma fizesse uma resenha sobre ele. Gostei tanto que li duas vezes.

4 - Casa da Lua (Soraya Nunes): achei por acaso na Livraria Cultura e é, - sem dúvida alguma -  um dos livros mais fofos que já li na vida. Um achado.

5 - O estudante I, II e III (Adelaide Carraro): achei o primeiro livro dessa série no armário da minha mãe e devorei em poucas horas; no outro dia já tinha ido procurar na biblioteca do colégio e li os outros dois.  É uma série bem conhecida e marcou minhas tardes.

6 - Poliana e Poliana Moça (Eleanor H. Porter): recomendados pelo meu pai; aprendi bastante com os dois. Uma lição de vida, com toda a certeza.

7 -  Tchau (Lygia Bojunga): perdi as contas de quantas vezes li esse livro. Foi passado pra leitura pela minha professora de Português preferida; um amor de livro, só isso que posso dizer.

8 - Mais respeito, eu sou criança (Pedro Bandeira): lembro que tive que apresentar um dos poemas desse livro na 4ª série; morri de vergonha, mas adorei o livro.

9 - Comédias para se ler na escola (Luís Fernando Veríssimo): eu sou fã de todos os livros do Veríssimo, mas esse em especial preencheu inúmeros dos meus recreios com risadas solitárias na biblioteca, rs.

10 - Bisa Bia, Bisa Bel (Ana Maria Machado): lindo, lindo e lindo. Mais um achado passado pela minha professora da época e lido mais de 376236281 vezes por mim.

Talvez o meu espírito maternal não tenha sido tão bem desenvolvido devido a essa troca; talvez hábitos estranhos como cheirar páginas e folhear loucamente os livros, tenham sido adquiridos no lugar. Mas, de uma coisa tenho certeza: companheiros melhores ainda estão pra nascer.

Resenhando desventuras #1 - Trilogia Jogos Vorazes

Depois de muito hesitar em frente ao teclado, resolvi me desvencilhar do pudor e, finalmente, escrever sobre essa trilogia. Jogos Vorazes é feita pra mexer com o psicológico do leitor e transportá-lo sem dó nem piedade ao universo criado por Suzanne Collins; ela, definitivamente, não quis saber de superficialidade.

1 - Jogos Vorazes

O primeiro livro - o qual intitula a série - retrata a realidade dos distritos existentes na nação de Panem, bem como a dos jogos propriamente ditos. Nesse aspecto, a autora não deixou passar nenhum detalhe; desde a origem dos jogos até às regras do mesmo. O leitor consegue - sem maiores dificuldades - se inserir no enredo da trama e desenhar mentalmente tanto os distritos, como as pessoas residentes na Capital (tendo em vista as características altamente peculiares, rs). Os personagens principais são bastante característicos; Peeta Mellark: bom samaritano, padeiro e pintor; Gale Hawthorne: caçador e mineiro; Katniss Everdeen: caçadora e problemática. Sim, problemática. Desde o primeiro livro, é evidente a presença de problemas psicológicos com a 'garota em chamas', problemas esses que foram agravados pela perda do pai mineiro numa explosão subterrânea. Apesar de ser intitulada como heroína pelos moradores do Distrito 12, ao substituir sua irmã nos Jogos Vorazes, Everdeen luta ao longo da história contra seus próprios demônios. Ela não acha que está à altura da imagem formada pelos cidadãos a seu respeito. No entanto, sua bravura e lealdade anulam qualquer comportamento - visto por mim - irritadiço. Seguindo por esse caminho, posso falar sobre os jogos em si; confesso que essa sessão do livro é de tirar o fôlego, apesar do começo ser um pouco maçante. A maneira como os tributos se relacionam, a descrição da Arena e dos apetrechos da Capital, a relação de afeto desenvolvida entre Katniss e Peeta entre outros inúmeros fatores descritos no livro, tornam a história cada vez mais envolvente. O que mais me chamou a atenção durante a leitura, foram na verdade duas coisas: o término de cada capítulo, que é marcado por algum acontecimento, impulsionando o leitor a querer ler o próximo imediatamente. A segunda coisa, foi a crítica ao sistema, subentendida durante todo o livro (não só nesse livro, mas em toda a trilogia, permitindo assim o embasamento da continuação da história). Por fim, eu o classifico como sendo muito bom, a única coisa que me fez perder um pouco o entusiasmo durante a leitura foi o começo, mas NADA que consiga estragar a excelência da história.

2 - Em chamas

Se o primeiro livro é de tirar o fôlego, o segundo dispensa adjetivos. É totalmente marcado por ação; conflitos entre os distritos e a Capital, até os pessoais, como por exemplo entre Katniss e o presidente Snow. Mais uma vez, a minúcia colocada pela autora torna a leitura ainda mais teletransportadora; é possível sentir o cheiro das rosas do presidente, bem como o 'hálito de sangue' do mesmo. A sensação de Katniss ao ser colocada novamente na Arena é absolutamente perceptível e sensível pelo leitor, visto que a riqueza de detalhes é imensa. Vale salientar que, quando menciono imensidão de detalhes, não posso esquecer de informar que isso não torna a leitura cansativa. Ao contrário do que muitos possam pensar, a trilogia possui uma leitura leve e ao mesmo tempo rica, tanto pela trama e temas abordados, quanto pelos detalhes de cada passagem. É, sem dúvidas, o meu livro da série favorito.

3 -  A Esperança

E por último, mas não menos importante, vem o livro A esperança. O grand finale é muito bem elaborado e marcado por algumas reviravoltas. A princípio, o leitor pode achar um pouco confuso ou que o cenário foi modificado demais, mas ao longo da história tudo se encaixa. Também apresenta ação mas, acima de tudo, o último livro da saga tem um teor pensante.  É o desfecho de tudo, o destino final da 'sorte' lançada no início; apesar de não concordar com algumas coisas, acredito que foi um final justo. Uma das coisas que mais me cativou, foi o fato de que não foi um final totalmente feliz e ao mesmo tempo, não foi triste. A autora soube jogar os fatos mais aterrorizantes e chocantes com uma sutileza incrível, e justamente por isso que o impacto foi mais forte. Todavia, o livro não termina com um aspecto pesaroso, apenas com um ar saudoso regado de novas vidas. 

Bem, essa foi a minha exposição em relação à trilogia. Não espero que todos concordem com meu ponto de vista, até porque a leitura é algo totalmente pessoal; apesar de serem lidas as mesmas palavras, as interpretações diferenciam-se de leitor para leitor. E é exatamente isso que torna o ato de ler tão mágico. Para quem ainda não leu, eu recomendo que não espere mais e 'que a sorte esteja sempre a seu favor'. Feliz Jogos Vorazes!

Compras desventuradas #1

Em clima de fim de férias (forjadas, diga-se de passagem...obrigada federais!), cá estava eu bisbilhotando sites de compras. Há quem diga que navegar na internet durante a madrugada não é lá muito aconselhável, mas minha experiência de ontem provou o contrário. Bendita hora em que lembrei de entrar no site Submarino, encontrei preços bem interessantes, embora já tenha visto promoções mais generosas.

Minha wishlist de livros é bem extensa, então confesso que tive um pouco de trabalho pra selecionar quais compraria ontem, mas depois de uma boa pesquisada, finalmente decidi.

1- Morte Súbita (J. K. Rowling)

Pra quem não sabe, esse é o primeiro livro adulto da Rowling depois da saga muito muitíssimo amada Harry Potter. Desde o lançamento eu fiquei maluca pra comprar, mas por razões ainda desconhecidas falta de dinheiro não havia adquirido até então. O livro que, normalmente, custa R$ 40 estava por R$ 30, eu sei que o desconto não era lá tudo isso, mas não me arrependo de ter comprado, obviamente. Não vou resumir a história agora porque ainda pretendo fazer resenha aqui no blog, assim que terminar de ler.

2 - As vantagens de ser invisível (Stephen Chbosky)

Esse livro deu origem ao filme de mesmo nome que, segundo relatos, é muito bom. Eu ainda não tive a oportunidade de assistir, mas pretendo baixar ainda esta semana. Os comentários que eu ouvi a respeito são realmente bem favoráveis, e ele tem 4,5 estrelas no Skoob. Confesso que ainda não sei o que esperar do livro, mas em relação ao filme, posso dizer que já tem 30% da minha aprovação só por ser estrelado pela Emma Watson (Harry Potter como sempre guiando minhas preferências, rs). Paguei R$ 21, 90 e não sei qual era o preço anterior, nem se estava em promoção, mas achei o preço justo, logo, não hesitei na hora de adicionar ao carrinho. Posteriormente, vai rolar uma resenha sobre.

Fiz as compras no cartão e ontem mesmo foi aprovada, já seguindo para a transportadora. Espero que cheguem logo e, vindo do Submarino, creio que realmente não demore. Bem, por hoje é só. (:

Aguardem mais posts em breve!

Créditos das imagens: http://img.submarino.com.br/produtos/01/03/item/112058/1/112058178SZ.jpg

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O enésimo de muitos.

Não vou mentir, já perdi as contas de quantos blogs foram criados por mim. Contos, crônicas, dissertações e baboseiras são alguns dos inúmeros pretextos utilizados por mim para mostrar que 'sei' bloggar. No entanto, apesar de tantas desistências e abandonos aos meus pobres blogs, acho que a semente do 'faça algo útil na internet' é teimosa o suficiente pra me fazer criar mais um.

Sem mais delongas, foi criado o Desventuras literárias. Só posso desejar que ele cumpra com o propósito já citado acima. No mais, enjoy!